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sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Concerto de Natal em Grândola

A igreja matriz de Grândola tornou-se pequena para receber todos os paroquianos e convidados que desejavam assistir ao Concerto de Natal.

Um momento de festejo ainda da data natalícia, em que vários grupos da paróquia de Grândola, vieram transmitir a sua mensagem de fraternidade.

Actuaram:
  1. Tuna da Universidade Sénior de Grândola;
  2. Grupo das Violas da Paróquia de Grândola;
  3. Coro Coral e Etnográfico COOP;
  4. Quarteto Barroco Litoral;
  5. Coro da Paróquia de Grândola;
  6. Júlia Coelho;
  7. Morenitaótuna (Paróquia de Grândola).
A noite terminou com um faustoso lanche no salão paroquial.

Aqui ficam as imagens que documentam a noite:









sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Concerto de Natal no Lousal

A igreja de S. Jorge no Lousal, encheu-se de paroquianos e convidados para assistir ao Concerto de Natal.

Um momento de festejo da data natalícia que se avizinha, em que vários grupos da paróquia vizinha de Grândola, foram levar um abraço fraterno musical aos paroquianos do Lousal.

Actuaram:
  1. Grupo das Violas da Paróquia de Grândola;
  2. Grupo das Violas de Azinheira de Barros;
  3. Coro Coral e Etnográfico COOP;
  4. Quarteto Barroco Litoral;
  5. Trio composto por Silvestre, jovem local tocador de violoncelo e Francisco, de Moura, no órgão;
  6. Coro da Paróquia de Grândola;
  7. Júlia Coelho;
  8. Morenitaótuna (Paróquia de Grândola).
A noite terminou com um faustoso lanche no mercado do Lousal.

Aqui ficam as imagens que documentam a noite:











quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Concerto de Natal em Sta. Margarida da Serra

A igreja paroquial de Santa Margarida da Serra, encheu-se de paroquianos e convidados para assistir ao Concerto de Natal.

Um momento de festejo da data natalícia que se avizinha, em que vários grupos da paróquia vizinha de Grândola, foram levar um abraço fraterno musical aos paroquianos de Santa Margarida da Serra.

Actuaram:
  1. Grupo das Violas da Paróquia de Grândola;
  2. Coro Coral e Etnográfico COOP;
  3. Coro da Paróquia de Grândola;
  4. Morenitaótuna (Paróquia de Grândola).
A noite terminou com um apetitoso lanche num salão próximo da igreja.

Aqui ficam as imagens que documentam a noite:









domingo, 18 de dezembro de 2011

Festa de Natal da Paróquia de Grândola

A Paróquia de Grândola realizou hoje a sua Festa de Natal, pelas 15:00 horas teve início no Cine Granadeiro um espectáculo apresentado por vários grupos infantis e juvenis da paróquia:
  • Morenitaótuna
  • Classes da catequese
  • Escuteiros
A festa terminou com um lanche partilhado no salão paroquial.

sábado, 17 de dezembro de 2011

Concerto de Natal em Azinheira dos Barros

A igreja paroquial de Azinheira dos Barros, encheu-se de paroquianos e convidados para assistir ao Concerto de Natal.

Um momento de festejo da data natalícia que se avizinha, em que vários grupos da paróquia vizinha de Grândola, foram levar um abraço fraterno musical aos paroquianos de Azinheira dos Barros.

Actuaram:
  1. Grupo das Violas da Paróquia de Grândola;
  2. Grupo das Violas de Azinheira dos Barros;
  3. Grupo Coral "Vozes de Grândola";
  4. Coro Coral e Etnográfico COOP;
  5. Coro da Paróquia de Grândola;
  6. Morenitaótuna (Paróquia de Grândola).
A noite terminou com um faustoso lanche no salão da Casa do Povo de Azinheira dos Barros.

Aqui ficam as imagens que documentam a noite:














sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Solenidade da Imaculada Conceição

No âmbito das celebrações da solenidade da Imaculada Conceição a paróquia de Grândola realizou pelas 14:30 horas, do dia 08 de Dezembro, um rosário junto ao nicho a Nossa Senhora da Penha, sito na estrada N120.

Do momento fica o registo fotográfico:
Fotos de José Grosso

domingo, 4 de dezembro de 2011

Procissão de Santa Bárbara no Lousal

Santa Bárbara é conhecida como "protectora contra os relâmpagos e tempestades" e é considerada a Padroeira dos artilheiros, dos mineiros e de todos quantos trabalham com fogo.

Por isso a sua devoção merece especial relevo na comunidade do Lousal, centro mineiro por excelência durante quase um século, no concelho de Grândola.

No dia 04 de Dezembro a comunidade demonstrou a sua devoção, a igreja de S. Jorge do Lousal encheu-se numa Eucaristia concelebrada pelo Pe. Manuel António do Rosário e pelo Diácono José Bravo, com a participação do Coro da Paróquia de Grândola. De seguida realizou-se uma procissão que reconduziu a imagem de Santa Bárbara ao seu nicho no centro da localidade, sendo incorporadas na procissão as imagens de Nossa Senhora do Viso, da comunidade do Viso e de Nossa Senhora da Conceição da igreja da paróquia de Azinheira dos Barros.

A celebração terminou de novo na igreja de S. Jorge, com um sermão proferido pelo Diácono José Bravo.

Da celebração fica o registo das imagens recolhidas.

domingo, 13 de novembro de 2011

Crismas em Grândola

A igreja matriz da paróquia de Nossa Senhora da Assunção recebeu, em 13 de Novembro de 2011, a visita de D. António Vitalino, Bispo da Diocese de Beja, para a realização do sacramento do crisma de 19 paroquianos de Grândola e Azinheira de Barros.


 

 

 

Após a celebração, realizou-se no salão paroquial um almoço partilhado.

domingo, 30 de outubro de 2011

Primeira homilia do Diácono José Bravo

Ordenado Diácono em Moura no dia 23 de Outubro de 2011, o Diácono José Bravo realizou a sua primeira homilia na Eucaristia Dominical de 30 de Outubro de 2011, Domingo XXXI do Tempo Comum: 

Homilia do Domingo XXXI do Tempo Comum 
IIª Leitura 
S. Paulo dá graças a Deus pela comunidade de Tessalónica, pois esta além de ouvir a Palavra de Deus, acolheu-A! Reconheceu que esta Palavra é escrita pela mão dos homens, mas Inspirada pelo Espírito Santo. E S. Paulo também se alegra ainda mais, porque esta Palavra permanece activa, naqueles que se dizem crentes. Ou seja, a Palavra entra pelos ouvidos, penetra nos corações e é visível nas acções realizadas. Que possamos afirmar isso em relação a cada um de nós! Que as nossas palavras sejam o espelho das nossas acções. Que possamos ver naquilo que realizamos, tudo aquilo que dizemos. Que bom seria que ao nos visitarem, qualquer cidadão do mundo pudesse afirmar: vejam como eles se amam! 

Iª Leitura 
A primeira leitura faz-nos conhecer a exigência e a responsabilidade que acarreta o anúncio da Palavra de Deus! A Sua Palavra é o farol que deve iluminar toda a nossa vida. Ela é Vida para todos quantos A encontram! Se nós a ouvirmos e a praticarmos podemos afirmar-nos vencedores, pois na nossa vida ter-se-á cumprido a vontade de Deus! É bom que estejamos conscientes de que Àquele a quem mais se lhe é dado, mais se lhe é pedido, por isso quem se consagra e se entrega ao serviço do Senhor é portador de uma maior responsabilidade. A salvação das almas pode depender daquilo que fizemos ou deixámos de fazer. Pois Deus não nos pede contas somente daquilo que fizemos de mal mas, também do bem que podíamos ter feito e não fizemos. Portanto, sejamos fiéis uns para com os outros. Amemo-nos! Não façamos acepção de pessoas, pois somos todos filhos de Deus, todos irmãos. Rivalizemos uns com os outros no Amor, na Verdade, na Fraternidade, no fazer a Paz e no realizar o Bem. 

Evangelho 
O Evangelho de hoje convida-nos à simplicidade e à humildade. Quando estudamos não o fazemos para demonstrarmos como somos superiores em relação a outros, também não estudamos para sermos chamados de Mestres, Doutores,... mas para nos colocarmos ao serviço dos irmãos. Aquilo que recebemos é para dar e o evangelho numa outra passagem, é claro, pois chama egoístas àqueles que tendo guardam somente para si não fazendo uso das graças por Deus concedidas. Nós por nós mesmos não podemos nada, mas com Jesus, tudo podemos pois ele nos dá as capacidades que ele quer ver ao serviço do seu povo, por isso, quem não dá o que tem é egoísta. Recebemos de graça, é nossa obrigação dar de graça. Quando damos não fiquemos à espera de elogios, pois não passamos de servos inúteis só fazemos aquilo que era nosso dever fazer, diria mesmo, só fizemos a nossa obrigação. 

Salmo 
Não ambicionemos riquezas, nem coisas superiores a nós. Façamos aquilo que está ao nosso alcance somente por Amor e sem esperar recompensas e tudo o resto nos será dado por acréscimo. Confiemos sempre no senhor como um bebé confia na sua mãe, quando está aconchegado no seu colo, desta forma o nosso coração estará sempre em paz, sossegado e tranquilo. 
Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo! 

Diácono José Bravo 
30 de Outubro de 2011

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Festival «Terras sem Sombra» debate o futuro da cortiça alentejana

Beja, 24 out 2011 (Ecclesia) – O Festival «Terras sem Sombra» promove um seminário, esta quarta-feira, em Grândola, diocese de Beja, sobre o futuro da cortiça alentejana.

Esta ação pioneira de sensibilização em torno do montado destina-se “a promover a salvaguarda de uma realidade abrangente, tanto do ponto de vista da defesa dos recursos naturais como em termos socioeconómicos” e une cientistas, produtores e industriais, lê-se num comunicado de imprensa enviado pela entidade organizadora.

A iniciativa envolve as populações locais, com destaque para as escolas da região, os artistas, o mundo científico e as diversas fileiras da atividade corticeira.

Ligar o património, a cultura e especialmente a música à causa da biodiversidade é o rumo escolhido pela entidade organizadora do Festival, o Departamento do Património Histórico e Artístico da Diocese de Beja.

O montado é um “ecossistema deveras particular, criado pelo homem há muitos séculos e constituído por matas de sobreiros e subsiste apenas na bacia do Mediterrâneo, com destaque para o sul da Península Ibérica.

No caso de Portugal, país com “a maior extensão de sobreiros do mundo (33% da área mundial), principal exportador de cortiça e líder no fabrico de rolhas, o montado encontra-se legalmente protegido, sendo proibido o seu abate e incentivada a sua exploração” – refere o comunicado.

Prosseguindo a atividade já efetuada no terreno pelo Festival Terras sem Sombra, a APCOR – Associação Portuguesa da Cortiça - o Município de Grândola, a Associação de Agricultores de Grândola e o Departamento do Património da Diocese de Beja promovem o seminário «Valor dos Serviços Públicos do Montado de Sobro»

LFS

sábado, 15 de outubro de 2011

Peregrinação a Fátima

A paróquia de Grândola realizou, no dia 15 de Outubro de 2011, mais uma peregrinação ao Santuário de Fátima. 
Foi num ambiente de confraternização, que rumo a Fátima a Paróquia de Grândola pela mão do Sr. Padre Manuel do Rosário, levou um grupo de peregrinos que movidos pelos seus anseios, reconfortaram a alma com manifestações de fé, procurando em Nossa Senhora de Fátima o reconforto das suas necessidades Espirituais. A Homilia na Capelinha com a presença do Padre Manuel do Rosário, a visita à Basílica, e à Igreja da Santíssima Trindade, assim como o percurso na via Sacra e a refeição partilhada, foram momentos únicos e consoladores, neste dia de Graças, e cumprimento de promessas, regressei a casa satisfeita e preenchida, com a vivência de um dia diferente. Creio que a experiência de percorrer a Via-sacra, com Leituras, Orações e Cânticos, foi e será uma vez única. Porque pela mão do Padre Manuel, resultou de forma avassaladora. 
Cecília Espada
Cova da Iria

Rumo a norte
Destino traçado
Na névoa da manhã
Levei o coração embalado.

Na Capelinha
No silêncio da multidão
Brisa um suave murmúrio
Ouvem-se silenciosas orações.

Com fé, passam figuras sofridas
No rosto estampado o esforço
Na esperança de promessas cumpridas.

No silêncio dos altares
Correm apressadas Ave-Marias
Entre capelas distantes
Passam crentes sofridos,
Na esperança comovente
Agarram-se sentimentos perdidos.

                             C.E.
                             Outubro 2011
 

domingo, 28 de agosto de 2011

Sino centenário restaurado

Um sino construído em 1793, que há muitos anos ocupava um espaço no passeio junto ao Cartório Paroquial, foi agora restaurado, aguardando apenas disponibilidade de tempo e 'força' para elevar os seus 155 quilogramas, para o topo da torre sineira da igreja matriz de Grândola.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Inauguração do Museu de Arte Sacra de Grândola

No dia 23 de Agosto de 2011, realizou-se a inauguração do Museu de Arte Sacra de Grândola. A cerimónia iniciou-se pelas 19:00 horas com uma sessão no Cine-Teatro Grandolense, em que participaram: D. António Vitalino Dantas, Bispo de Beja; Dr. Carlos Beato, Presidente da Câmara Municipal de Grândola; Professor José António Falcão, Director do Departamento do Património Histórico e Artístico da Diocese de Beja; Pe. Manuel António do Rosário, Pároco de Grândola.

No decorrer da sessão, a Diocese de Beja procedeu à entrega da condecoração Cruz de S. Sisenando, ao Dr. Hermann Reidl, Director dos Museus da Diocese de Ratisbona, na Baviera (Alemanha), é perito da Santa Sé para o património e é um dos maiores especialistas a nível da Europa, neste campo. A ele se deve em grande parte a Exposição Rosa Mystica, dedicada a Nossa Senhora, que teve lugar na Alemanha, na primeira década deste século, e que teve como imagem principal a Imagem de Nossa Senhora de Conceição, em Terracota, que se encontra no nosso Museu de Arte Sacra, pelo excelente trabalho em prol do património e da cultura.

Palavras do Rev. Padre Manuel António do Rosário:

* Ex.mo e Rev.mo Senhor D. António Vitalino Dantas, Bispo de Beja;
* Ex.mo Senhor, Dr. Carlos Beato, Presidente da Câmara Municipal de Grândola;
* Ex.mo Prof. José António Falcão, Director do Departamento do Património Histórico e Artístico da Diocese de Beja;
* Ex.mo Senhor Presidente da Assembleia Municipal;
* Ex.mos Senhores Vereadores;
* Ex.ma Senhora Presidente da Junta de Freguesia e Ex.ma Senhora Presidente da Assembleia de Freguesia;
* Ex.mo Senhor Dr. Ceia da Silva, Presidente do Turismo do Alentejo;
* Ex.mo Senhor Eng. Vitor Silva, meu grande amigo;
* Ex.mo Senhor Dr. Hermann Reidl e família;
* Ex.ma Senhora Deputada Municipal Sónia Reis;
* Ex.mo Senhor Prof. Manuel Morão;
* Ex.mo Senhor Presidente da Caixa de Crédito Agrícola da Costa Azul;
* Ex.mo Senhor Presidente do Montepio Geral;
* Ex.mo Senhor Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Grândola;
* Ex.mo Senhor Dr. Antoine Velge, Presidente da Fundação Velge e responsável da Sapec;
* Ex.mo Senhor Comandante dos Bombeiros Voluntários de Grândola;
* Ex.mo Senhor Dr. Germesindo;
* Ex.mo Senhor Manuel Gaio;
* Reverendos Sacerdotes aqui presentes, Cón.º Virgínio Tribanas, Pe. José Maria Coelho e Pe. Francisco Encarnação;
* Estimadas Instituições e Associações, forças vivas da comunidade grandolense, aqui representadas e perdoem-me não as enunciar todas;
* Comissões Fabriqueiras das Paróquias de Grândola, Santa Margarida da Serra e de Azinheira dos Barros-Lousal;
* Ex.mos Jornalistas aqui presentes;
* Caríssimos cristãos destas três Paróquias que me estão confiadas;
* Minhas Senhoras e meus Senhores.

A instalação de uma colecção permanente com peças de Grândola, Santa Margarida da Serra e Lousal, na Igreja de S. Sebastião, Museu de Arte Sacra, coroa o esforço feito aquando da Exposição Locus Jacobi, tal como tive ocasião de referir no dia 5 de Fevereiro e concretiza um sonho, que Deus quer e que, por isso, se torna hoje realidade.

Este dia é também de grande importância porque nos permitirá conhecer visualizando, através de uma viagem à nossa memória colectiva, as raízes profundamente cristãs das nossas comunidades, desde a sua génese até à actualidade, reflectidas em arte que louva a Deus e eleva o espírito humano para o belo, para o transcendente.

O despertar da memória colectiva parece-me ser, aliás, um valor crucial nestes tempos que correm, pois, um povo sem memória, não tem futuro, é órfão de uma identidade própria e, por isso, deixar-se-á facilmente diluir por aparências de modernidade e desenvolvimento, e pelo imediatismo que ameaça deixar-nos mais superficiais, materialistas e pobres.

Mas este dia, atrevo-me também a dizer, responsabiliza-nos a todos na preservação, valorização e segurança deste património. De facto, são muitas as ameaças que pairam hoje sobre ele, oriundas de diferentes campos, e a tentação de o esconder em vez de o mostrar é muito grande, como compreenderão. Hesitámos, pois, sobre o que fazer, mas optámos por aquilo que nos pareceu mais correcto e benéfico para todos, na certeza de que contaremos com o vosso apoio e o vosso empenho.

Este momento é de igual modo adequado para agradecer os apoios que tivemos ao longo de todo este processo.

A primeira palavra deve ser dirigida ao Senhor Presidente da Câmara Municipal, Dr. Carlos Beato, apoiante entusiasta desde a primeira hora. Mas não gostaria de omitir aqui o papel dos Senhores Vereadores, nomeadamente da Senhora Vereadora Graça Nunes, dos técnicos e dos funcionários do Município, e permitam-me salientar a Eng. Paula Brito, a Dr.ª Isabel Revez, a Dr.ª Célia Costa, o Dr. Jorge Rodrigues e as equipas por eles chefiadas. Quero ainda salientar e agradecer ao Senhor Libânio, ao Senhor Arnaldo e aos trabalhadores do Município que foram imprescindíveis neste projecto;

Uma palavra deve ser dirigida à Sapec e quero fazê-lo na pessoa do Dr. Antoine Velge, a quem devemos a doação da Igreja do Lousal à Paróquia de Azinheira dos Barros-Lousal, recordada no passado dia 31 de Julho, e o empréstimo da magnífica pintura de S. Jorge combatendo o dragão, escolhida para motivo desta Exposição;

Quero agradecer ainda ao Senhor Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Grândola, pela cedência da custódia que passará a integrar esta Exposição, embora não seja possível visualizá-la hoje. Em breve será possível;

Uma outra palavra de agradecimento quero também dirigi-la aos cristãos, às empresas, aos particulares, aos amigos mais ou menos praticantes, que também se envolveram e nos apoiaram. Muito obrigado.

O esforço em prol do património de Grândola, porém, não terminou, deixo-vos, por isso, um apelo. Depois do restauro integral da Capela das Almas e de um conjunto de estatuária, que ainda não nos foi entregue na totalidade, é nosso desejo prosseguir o restauro do telhado da Matriz e dos demais quatro altares. Para o efeito, já consultámos quatro empresas da especialidade, devendo agora passar à fase do estudo das propostas e da decisão sobre as mesmas. A vossa ajuda, amigos, é essencial para prosseguirmos este projecto, uma vez que, a Paróquia, por si própria, não tem capacidade, e só o vosso apoio permitiu que tivéssemos investido até ao momento na salvaguarda e valorização do nosso património cerca de 150 mil Euros.

Ao terminar esta minha intervenção não poderia omitir o apoio que temos sentido do nosso Bispo, D. António Vitalino Dantas e, sobretudo, do Departamento do Património Histórico e Artístico da Diocese de Beja, na pessoa dos meus amigos e amigos de Grândola, o Prof. José António Falcão, a Dr.ª Sara Fonseca, o Senhor Cavalinhos, o Senhor José Guerreiro e o Senhor Barroca. Sem eles este dia não seria possível, desta forma que vamos poder testemunhar a seguir.

Muito obrigado.

Pe. Manuel António Guerreiro do Rosário

O Museu de Arte Sacra irá estar aberto ao público de Quarta-feira a Domingo, das 10:30 horas às 13:00 horas e das 14:30 horas às 18:00 horas.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Celebração da doação da igreja do Lousal

A igreja de S. Jorge do Lousal, construída pela SAPEC, por ordem do senhor Frederic Velge, director da mina, à meia centena de anos, foi doada à paróquia de Azinheira de Barros.

No dia 31 de Julho de 2011, realizou-se uma cerimónia de celebração desse acto, com a presença de várias entidades, entre as quais o presidente da Câmara Municipal de Grândola, Dr. Carlos Beato.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Cultura: Mais de 15 mil espectadores assistiram ao Festival Terras Sem Sombra, diz responsável

Beja, 12 jul 2011 (Ecclesia) – O responsável pelo festival de música sacra Terras Sem Sombra estima em mais de 15 mil o número de espectadores na iniciativa organizada pela Igreja Católica no Baixo Alentejo, entre 19 de março e 9 de julho.

Em declarações prestadas hoje à Agência ECCLESIA, o diretor do Departamento do Património Histórico e Artístico da diocese de Beja (DPHA), José António Falcão, fez um balanço “francamente positivo” da adesão aos concertos, conferências, visitas guiadas e ações no terreno em prol da salvaguarda da biodiversidade”.

“Com pena nossa tivemos de deixar centenas de interessados à porta das igrejas, mesmo sabendo que alguns dos monumentos levam até 900 pessoas”, referiu o arquiteto, acrescentando que a “grande cobertura” da imprensa levou o festival a um “público muito mais alargado”.

A atenção dada à proteção da natureza tornou-se “uma das dimensões mais importantes” da iniciativa, através de ações que envolveram “músicos, intérpretes, diretores e compositores”, juntamente com instituições representativas das comunidades locais, como “autarquias, escolas e paróquias”.

José António Falcão sublinhou a vertente “pedagógica” destes eventos: “Os artistas estão sempre na vanguarda. Quando um músico importante ajuda humildemente a salvar a natureza, as outras pessoas são sensibilizadas por isso”.

“Foi tocante ver o maestro Marcello Panni, um senhor com mais de 70 anos e um dos diretores de orquestra mais importantes do mundo, a retirar carga térmica do mato e a colocar estacas”, assinalou o responsável, que também recordou a participação dos italianos do Coro de Verona num dia de chuva e com os pés enterrados na lama.

O Ministério da Cultura cortou em 2010 as verbas ao festival, forçando a organização a procurar alternativas nas autarquias, entidades ligadas ao turismo, empresas e particulares, conseguindo, com “orgulho”, que mais de metade do financiamento fosse assegurado pela “sociedade civil do interior do Alentejo”.

A “partilha do património religioso” é um dos eixos do festival, pelo que os responsáveis têm recusado convites para apresentar concertos em salas de espetáculos, castelos ou espaços com maior capacidade.

Além de promover a economia do Baixo Alentejo, o Terras Sem Sombra não esquece a “evangelização”, que passa pelo “diálogo aberto e ecuménico entre fé e cultura”.

“Estamos numa ponte entre a Igreja e a sociedade”, explicou José António Falcão, que acentuou igualmente a importância dada à relação entre “criação contemporânea” e a “grande tradição musical da Igreja”.

O programa de 2012 vai ser apreciado na quinta-feira pelo bispo de Beja, D. António Vitalino, mas já se sabe que o diretor musical, o italiano Paolo Pinamonti, vai continuar ligado ao festival, depois de ter sido recentemente escolhido para dirigir o Teatro da Zarzuela, em Madrid, considerada uma das mais importantes “casas de ópera” da Europa e a principal de Espanha.

As prioridades do DPHA para 2011-2012 incluem a “valorização do Caminho de Santiago e do fenómeno das peregrinações”, a realização de “ações piloto em localidades mais isoladas” para estimular a autoestima das populações, e a aposta no trabalho de artistas da região, prevendo-se a criação de uma galeria de arte na capela de Nossa Senhora do Rosário, em Beja, cuja reabilitação começa hoje.

O Festival Terras Sem Sombra decorreu em sete igrejas da diocese de Beja, cuja sede está situada 180 km a sudeste de Lisboa.

RM
in ECCLESIA

domingo, 26 de junho de 2011

Celebração da Confirmação em Grândola

A igreja matriz de Grândola foi hoje palco da consagração do sacramento da Confirmação a um grupo de 45 paroquianos de Grândola, Lousal, Azinheira de Barros, Alcácer do Sal e Torrão.

O sacramento da Confirmação é administrado nos nossos dias ainda um pouco como no tempo dos apóstolos. O bispo - ou o seu representante autorizado - estende as mãos sobre o confirmando e invoca para ele o dom do Espírito Santo. Depois impõe a cada um as mãos, chama-o pelo seu nome e diz: "Recebe por este sinal o dom do Espírito Santo." Ao mesmo tempo unge a fronte do confirmando com o santo crisma, marcando-o assim com o sinal do Espírito Santo, a fim de que se conheça a quem pertence, do mesmo modo como se conheciam os escravos com a marca do seu amo. Os confirmandos renovam as suas promessas baptismais e recitam a profissão de fé da Igreja.
Na Igreja ocidental, a Confirmação é administrada aos jovens como "sacramento da maturidade cristã", dado que, ao serem baptizados em crianças, foram os pais e padrinhos que pronunciaram a profissão de fé. Agora que começam a viver e a agir de forma independente, pronunciam eles próprios o seu "sim" à comunidade de fé que os integrou pelo Baptismo.
  • Dizem sim a Cristo e proclamam a sua disponibilidade para com Ele, assim como a vontade de não negar a sua fé.
  • Declaram o seu consentimento para se comprometerem em favor da Igreja e para ajudarem os seus irmãos e irmãs.
Tal como o Baptismo, a Confirmação imprime também à alma um carácter espiritual, um selo indelével; é por isso que não podemos receber este sacramento mais do que uma vez. O dom do Espírito Santo torna aquele que o recebe capaz de converter-se em "sal da terra e luz do mundo" (Mt 5,13-14), de testemunhar Jesus Cristo, através da sua vida e dos seus actos, de tal modo que todos pensem: é um cristão que fala e age como tal.

Cremos no Espírito Santo
que nos capacita
a viver sem violência,
a ir junto dos pobres,
a comprometer-nos com os fracos,
a servir a Deus.
Cremos no Espírito de Jesus Cristo
que nos impulsiona a viver como irmãos,
a mudar os nossos hábitos,
a reparar os prejuízos
e a criar a esperança até
que todos compreendam
que somos filhos e filhas de Deus.

Á celebração seguiu-se um almoço partilhado no salão paroquial.

Fotos de José Cardoso
Fotos de Cláudio Tomé
Fotos de Cláudio Tomé

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Primeira Comunhão em Grândola

Em Eucaristia celebrada pelas 16:00 horas, na igreja matriz de Grândola, no dia 23 de Junho de 2011, dia do Corpo de Deus, mais um grupo de paroquianos realizou a sua Primeira Comunhão.

A primeira comunhão é uma celebração, cerimónia de algumas denominações cristãs, nomeadamente da Igreja Católica Apostólica Romana, em que os cristãos participantes desta cerimónia recebem pela primeira vez o "Corpo e Sangue de sob a forma de pão e vinho", respectivamente (hóstia). Esta celebração também se chama de "Primeira Eucaristia" visto que os participantes recebem pela primeira vez o sacramento de Eucaristia. Após esta cerimónia, eles passam a poderem receber a Eucaristia, uma das celebrações centrais da Igreja Cristã.

Fotos de Paula Costa

domingo, 19 de junho de 2011

Festival Terras Sem Sombra - O montado de sobro, um sistema agro-florestal

Integrado no Festival Terras Sem Sombra, a organização tem promovido, nos dias seguintes aos concertos, acções de promoção da colaboração na recuperação da natureza.

Na manhã do dia 19 de Junho de 2011, realizou-se uma acção de salvaguarda das matas de sobreiros na Herdade das Barradas da Serra, Grândola, organizada pela equipa do Festival Terras Sem Sombra.

A iniciativa, desenvolvida com o apoio do Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade, além do município e da paróquia de Grândola, teve como convidados Irene Lima e Armando Sevinate Pinto, assessor da Presidência da República para o mundo rural e também presidente do conselho de curadores do Festival.

A ação de defesa do ambiente conta ainda com a colaboração do World Wild Fund, Instituto Superior de Agronomia, Faculdade de Ciências de Lisboa, Confederação dos Agricultores de Portugal, Associação de Produtores Florestais do Vale do Sado, Associação Portuguesa da Cortiça e Corticeira Amorim.

A acção contou com a presença de crianças de algumas escolas do concelho, que ouviram os ensinamentos dos técnicos ambientais presentes, bem como algumas palavras do assessor da Presidência da República, Armando Sevinate Pinto.

O primeiro ninho de tubo de cortiça a ser colocado foi benzido pelo Pároco da Paróquia de Grândola, Pe. Manuel António do Rosário.

sábado, 18 de junho de 2011

Festival Terras Sem Sombra - Concerto V - Leste/Oeste

A igreja matriz de Grândola foi palco, pelas 21:30 horas do dia 18 de Junho de 2011, do Concerto V, Leste/Oeste do Festival Terras sem Sombra.

Com a lotação do templo totalmente esgotada, Irene Lima no violoncelo e Pedro Santos no acordeão, apresentaram-nos:
  • Sofia Gubaidulina - N.º 2: Mulher eis o Teu filho, para violoncelo e acordeão, de As Sete Últimas Palavras de Cristo na Cruz
  • Johann Sebastian Bach - Suite nº 1 em Sol Maior, para violoncelo, BWV 1007
  • Sofia Gubaidulina - Em Cruz, para violoncelo e acordeão
  • Sofia Gubaidulina - N.º 5: Tenho sede, para violoncelo e acordeão, de As Sete Últimas Palavras de Cristo na Cruz
  • Johann Sebastian Bach - Suite nº 2 em Ré Menor, para violoncelo, BWV 1008







sábado, 4 de junho de 2011

Festas de Nossa Senhora da Penha em 2011

As Festas de Nossa Senhora da Penha em 2011 encerraram hoje com mais um grande espectáculo musical!

Nada mais nada menos do que a Cantata a Nossa Senhora da Conceição, com letra da Dra. Fernanda Seno Cardeira Alves Valente e música do Maestro Dr. António Cartageno, composta para as celebrações dos 350 anos da proclamação de Nossa Senhora da Conceição como Padroeira de Portugal (1646 -1996).

FICHA TÉCNICA:

TÍTULO - Nossa Senhora da Conceição Padroeira de Portugal - Cantata para solistas, coro e orquestra

MÚSICA - Maestro Dr. António Cartageno

LETRA - Dra. Fernanda Seno Cardeira Alves Valente (+ 19.05.96)

COROS
Coral Galpenergia - Maestro: Pedro Ramos
Coral Vozes da Vidigueira - Maestro: Manuel Lula
Coro do Carmo de Beja - Maestro: Pe. António Cartageno
Coro do Conservatório Regional do Baixo Alentejo, secção de Castro Verde

MAESTRO - Jaime Branco

SOLISTAS - Ângela Silva e Daniel Paixão

ORQUESTRA
Associação "Quarteto Barroco Litoral"
Eborae Mvsica, Conservatório Regional de Évora (cordas): Maestro Luís Rufo
Sociedade Musical Fraternidade Operária Grandolense (sopros e percussão): Maestro Rui Silva

DIRECÇÃO - Maestro Dr. António Cartageno

REALIZAÇÃO - Comissão de Festas Nossa Senhora da Penha (Paróquia) e Câmara Municipal de Grândola

APRESENTAÇÕES ANTERIORES DA CANTATA
Vila Viçosa (estreia em 09 de Junho de 1996);
Beja;
Évora (2 vezes);
Faro

INTRODUÇÃO

Depois de ter lido o texto de Fernanda Seno, a pouco e pouco começou a ser claro no meu espírito que ele podia ser dividido em quatro partes distintas mas complementares. Esta divisão, que acabou por prevalecer, é da minha inteira responsabilidade e determinou a concepção da obra musical.

PÓRTICO - É como que o pano de fundo, a apresentação do ambiente em que se desenvolve toda a temática proposta: foi depois de Portugal ter reconquistado a sua independência e liberdade que o Rei D. João IV "proclamou a Imaculada venerável Padroeira desta Pátria restaurada". A música procura sublinhar precisamente essa ideia duma Pátria livre que, pelo seu Rei, escolheu a Imaculada Conceição como Padroeira.

I PARTE - Este gesto do Rei é como que prolongado no tempo: a provisão régia em que D. João IV "tomou por Padroeira dos seus Reinos e Senhorios a Santíssima Virgem Nossa Senhora da Conceição", comprometeu também os seus descendentes a prestar vassalagem Áquela que, desde então, passou a ser Rainha de Portugal. Esta parte, muito breve, termina com o Coro que, em polifonia contrapontística, saúda a Senhora em nome de Portugal: "Ave, Maria!"

II PARTE - Esta é a parte central da Cantata. Uma pergunta: "Quem é esta aos pés de quem se ajoelham soberanos?" constitui o fio condutor. escrito em forma de "fuga" é repetido várias vezes, ora num tom ora noutro, ora em maior ora em menor, ora todo ora em parte. A cada pergunta que se vai sucedendo há sempre uma resposta nova, onde se vai fazendo o elogio de Maria:
  • Maria a anunciada pelos Profetas,
  • Maria a escolhida para Mãe do Salvador,
  • Maria na tradição e na história de Portugal, desde os primórdios da nacionalidade até Fátima,
  • Maria Mãe de Deus e Mãe da Humanidade...
Esta segunda parte termina como a primeira, retomando a mesma saudação festiva: "Ave, Maria!"

III PARTE - Imaginei a parte final muito serena e contemplativa. Já que literalmente se retomam as palavras iniciais, procedi analogamente com a música. Mais adiante, vem uma referência ao Alentejo ("Olha o Alentejo, vê-se peregrina..."), que me sugeriu um breve trecho inspirado no estilo musical dos cantos melismáticos e lentos da vasta planície. Então, chegado aqui, não resisti a incluir na Cantata uma melodia alentejana escrita pelo saudoso Pe. António Marvão e com a colaboração textual do Pe. António Aparício, precisamente dedicada a Nossa Senhora da Conceição, à qual dei um tratamento polifónico. Parecia-me legítimo fazê-lo: não incluiu J. S. Bach nas suas cantatas tantos corais populares? E depois, não estamos nós no Alentejo?
Ao contrário do que é habitual, a Cantata não termina num "forte" apoteótico. Eu imaginei que "o coro sagrado da eterna harmonia" devia louvar a Virgem duma forma singela e quase discreta. Como quem contempla a Imaculada e levanta humildemente as mãos para murmurar uma oração.
É este, afinal, o objectivo da Cantata: celebrar um significativo acontecimento da nossa História Pátria, louvar e exaltar Maria, como o souberam fazer os nossos antepassados, contribuir pastoralmente para que a devoção mariana se afervire nos cristãos do Alentejo e de Portugal, numa palavra: rezar Maria. Deus permita que este trabalho contribua para tal.
Louvada seja a Virgem Senhora da Conceição!
Pe. António Cartageno

O serão iniciou-se com algumas palavras do Pe. Manuel António, Pároco de Grândola:

a) Ex.mo e Rev.mo Senhor D. António Vitalino, Bispo de Beja;
b) Ex.mo e Rev.mo Senhor D. José Alves, Arcebispo de Évora;
c) Ex.mo Senhor Vice-Presidente do Município de Grândola, Eng. Aníbal Cordeiro, em representação do Senhor Presidente, Dr. Carlos Beato;
d) Ex.ma Senhora Presidente da Junta de Freguesia de Grândola;
e) Ex.ma Senhora Presidente da Assembleia de Freguesia de Grândola;
f) Ex.mo Senhor Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Grândola;
g) Estimado Maestro Pe. António Cartageno, meu grande amigo;
h) Caríssimos Maestros, Cantores e Músicos: do Coral Galpenergia, do Coro do Carmo, de Beja, do Coral Vozes da Vidigueira, do Coro do Conservatório Regional do Baixo Alentejo, Secção de Castro Verde, do Quarteto Barroco Litoral, da SMFOG, Música Velha, de Grândola, do Conservatório Regional de Évora, Eborae Musica Muito obrigado pela vossa presença e participação nesta Cantata;
i) Ex.ma Senhora Prof. Helena Zuber, Directora do Eborae Musica, Conservatório Regional de Évora;
j) Estimados Solistas: Mafalda Vasques, Joana Valente, Sofia Lemos, Daniel Paixão e Jaime Branco, Maestro e também Solista;
l) Reverendos Padres das Dioceses de Beja e Évora aqui presentes;
m) Demais Autoridades;
n) Senhora Presidente da Cáritas Diocesana de Beja;
o) Representantes de Grupos, Instituições e Associações aqui presentes;
p) Minhas senhoras e meus senhores, estimado público.

É para mim motivo de renovada honra e de grande alegria, enquanto Pároco de Grândola, poder dirigir-vos algumas breves mas necessárias palavras, antes de podermos usufruir do privilégio de escutar, contemplar e experimentar música de altíssima qualidade, saída da pena daquele que é justamente considerado um dos maiores compositores de música sacra em Portugal: o Pe. António Cartageno, para quem peço desde já uma grande salva de palmas. O ano passado, por motivos de saúde não foi possível tê-lo connosco, por se encontrar no Hospital de Beja. Pois foi precisamente aí que nasceu o projecto de trazer a Grândola esta obra extraordinária, mas infelizmente já um pouco esquecida: a Cantata a Nossa Senhora da Conceição Padroeira de Portugal. Esperemos que Grândola contribua para a relançar em novas apresentações pelo nosso País.


Não poderia deixar passar esta ocasião sem dirigir, em nome da Paróquia, uma palavra de agradecimento ao Sr. Presidente da Câmara Municipal de Grândola, Dr. Carlos Beato, ausente por se encontrar fora do nosso País. Quero tributar-lhe um público agradecimento pelo seu envolvimento nas Festas da Penha e, especialmente, na Cantata, que, sem o seu empenho, não seria possível ter trazido a Grândola. Neste agradecimento quero também incluir o Sr. Vice-Presidente, que hoje o representa, os Senhores Vereadores, os Técnicos e todos os funcionários do nosso Município que, como não me tenho cansado de referir noutras ocasiões, zelam e se envolvem para que tudo decorra com a máxima dignidade e exemplar qualidade que merecem. Muito obrigado.


O nosso muito obrigado também ao Montepio Geral e ao seu Presidente Dr. Tomás Correia, nosso bom amigo e a quem tanto devemos, e à Fundação Herdade da Comporta, que mais uma vez nos apoia.

Agradeço também aos nossos técnicos de som e luz, da Empresa CFSOM, e aos técnicos da Câmara aqui em serviço, bem como a todos aqueles que nos bastidores não se têm poupado a esforços para que tudo decorra da melhor forma e esta noite possamos usufruir desta Cantata. Muito obrigado.


Minhas Senhoras e meus Senhores:
Termino com as palavras do Cardeal Zenon Grocholewski, Prefeito da Congregação para a Educação Católica e gran-chanceler do Pontifício Instituto de Música Sacra, de Roma, palavras recentemente proferidas: “Muitas coisas belas sobre a música sacra foram escritas por Ratzinger antes de ser Papa. Agora saiu uma opera omnia de Ratzinger, e em Itália saiu um volume justamente sobre a liturgia, com 200 páginas sobre música sacra. São coisas muito belas. Com razão, Bento XVI sublinha que a música sacra tem que nos levar para outro mundo, para uma nostalgia do transcendente. Não é mero som que nos tira da realidade. O Papa afirma que quando se perde esse horizonte transcendente da vida humana, tudo se reduz ao terreno, mesmo a música e a profundidade do pensamento. A música tem que abrir espaço para o transcendente.”
 

É isto que nós vamos aqui experimentar nesta Cantata, saída da inspiração da poetisa Fernanda Seno, e da espiritualidade, harmonia e beleza do Maestro Pe. António Cartageno.
Muito obrigado e boa noite.

Pe. Manuel António Guerreiro do Rosário

Mais palavras seriam insuficientes para descrever o que sentiu o público que encheu o pavilhão do Parque de Feiras e Exposições de Grândola. Ficam as imagens...









domingo, 29 de maio de 2011

Festas de Nossa Senhora da Penha 2011

O dia começou cedo com a partida de membros do Grupo de Pedestrianismo Caminheiros de Grândola, caminhando a pé para a serra de Grândola, pouco depois seguiam-se os escuteiros e mais alguns pedestres.

Pouco depois das 10:00 horas partia a procissão automóvel, com a imagem de Nossa Senhora da Penha, da igreja matriz de Grândola para a Capela da Penha, situada na serra de Grândola.

Chegada a imagem à sua capela celebrou-se a eucaristia dominical, durante a qual a chuva caíu com alguma força, fazendo temer pela realização da procissão, ao ar livre, em redor da capela.

Mas mais uma vez até o tempo ajudou, e, apesar de algumas ameaças de chuva, a procissão realizou-se normalmente.

Após a procissão realizou-se o leilão de ofertas, basicamente, bolos, mel e azeite...

Seguiu-se o almoço partilhado, para, às 15:00 horas, os devotos voltarem a juntar-se na capela para a recitação do Rosário, com a particularidade que cada dezena era da responsabilidade de um movimento da paróquia.

O dia terminou com um baile abrilhantado pelos artistas António Cardoso e Noémia Duarte.